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Petetização no Ipea?

terça-feira, 1 de abril de 2008

Petetização no Ipea?

Ubiratan Iorio
Economista

Preferiria acreditar que as mudanças tenham sido meramente administrativas, mas considerando, primeiro, o inegável processo de inchaço do Estado com exércitos de petistas e aliados, e, segundo, que coincidências até acontecem, mas muito dificilmente em doses múltiplas e simultâneas, deixo a conclusão - óbvia - a cargo do leitor.Serão meras coincidências? Giambiagi vinha afirmando (com toda a razão) que os crescentes gastos públicos representam um perigo para a estabilidade econômica do país; Tourinho, extremamente técnico, cuidava da respeitada revista do Ipea, mantendo-a imune a ingerências políticas e partidárias; Rezende, especialista em economia agrícola, desenvolvia pesquisas em que, entre outros "pecados" contra o credo petista e o dos companheiros baderneiros do MST, criticava a tese do "trabalho escravo" no campo. Além disso, foi extinto o grupo de análise conjuntural - que também vinha alertando para a orgia orçamentária do governo Lula - sob a alegação de que a função do Ipea é "pensar o longo prazo". Longo prazo? Um governo - e um país - incapazes de pensar meia hora na frente?
A nova direção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) está promovendo mudanças que vêm gerando suspeitas de expurgos nos quadros técnicos da até agora respeitada instituição. Seu presidente - para quem o Estado brasileiro seria "raquítico" (afirmativa absurda e denotativa de que ou é movido por ideologia, ou ruim da cabeça, ou doente do pé) - nega com veemência a acusação, mas o fato é que, no último dia 17, afastou quatro respeitados economistas: Fabio Giambiagi e Octavio Tourinho (que retornaram à sua origem, o BNDES) e Gervásio Rezende e Regis Bonelli (aposentados e sem vínculo empregatício com o instituto, onde estavam alocados por conta da Lei 9608, de 18/2/98, que dispõe sobre serviços voluntários não remunerados).
Três entidades representativas dos economistas, a Federação Nacional dos Economistas (Fenecom), o Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP) e a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), viram no episódio uma ameaça à independência do órgão que, como se sabe, era ligado ao Ministério do Planejamento até abril deste ano, quando passou para o Núcleo de Assuntos Estratégicos - o "Ministério da Bola de Cristal", comandado pelo ininteligível mago Mangabeira Unger. Em nota conjunta, alertaram que "nem nos piores momentos políticos vivenciados no país, inclusive no período da ditadura, tentaram calar o Ipea". Isto é muito grave!

A polêmica parece transcender diferenças teóricas e ideológicas, pois envolve também aspectos financeiros, já que os convênios do Instituto vêm transferindo, segundo os jornais, cerca de R$ 1 milhão por ano a entidades privadas sem fins lucrativos, sem contar os repasses de empresas estatais, como Petrobras e Caixa Econômica Federal, também usados para patrocínios e consultorias, em sua maioria sem licitação, dado o "notório saber" (sic) dos contratados. Isto significa, na prática, que a direção do Ipea pode escolher os pesquisadores que obterão fontes adicionais de renda.
O clima entre os técnicos do Ipea está tenso, pois seria o primeiro caso de caça às bruxas da história do Instituto que, desde que foi criado por Roberto Campos, no governo Castello Branco, sempre contou em seus quadros com economistas de diversas tendências. Durante anos esteve subordinado ao ministro João Paulo dos Reis Velloso - que, com equilíbrio e ecletismo, sempre respeitou as divergências existentes, prática mantida pelos governos seguintes.
Mas agora parece que a heterodoxia econômica mascarada de "desenvolvimentismo" que, transitoriamente, comanda o Ipea, aliada à busca de cargos para apadrinhados, resolveu moldá-lo à sua feição, ação que, por si só, já ameaça pôr abaixo sua credibilidade e que, se não for rapidamente extirpada, certamente o desmoralizará rapidamente, além de expor uma inaceitável cisão dentro do governo, entre o pragmatismo do Banco Central e os devaneios estatizantes dos que se julgam "desenvolvimentistas".
Madonna mia, será que até o Ipea está sendo petetizado? Se for isso, até onde irão...

Entendendo a pressão alta (powerpoint)

Pressão - entendendo a pressão alta

    1. Entendendo a Pressão Alta
    2. O sangue leva para nossas células todo o combustível necessário para manter a nossa vida: - açúcar (glicose), oxigênio, hormônios e alegria. E retira das células o lixo da combustão - ácidos, gás carbônico e eventuais tristezas.
    3. Para realizar este trabalho, o sangue precisa circular por todo o organismo.
    4. Assim como todos os rios correm para o mar, o sangue corre sempre para o coração. 14
    5. O sangue sai com força do coração, percorre “quilômetros” de artérias e volta ao coração trazido pelas veias. artérias veias 14
    6. Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba (o coração)faça força (pressão) para empurrar este sangue por dentro das artérias.
    7. Ao passar dentro das artérias o sangue encontra uma resistência (pressão), provocada pelo atrito.Quanto mais estreita é a artéria, maior a resistência (pressão) à passagem do sangue.
    8. A força do coração para bombear o sangue é chamada de pressão máxima, ou sistólica.
    9. A resistência que a artéria oferece à passagem do sangue é chamada de pressão mínima, ou diastólica.
    10. Desta forma, quando o médico diz que sua pressão é 12 por 8, ele está informando que a pressão (força) exercida pelo seu coração para empurrar o sangue pelas artérias é igual a 12 milímetros de mercúrio (mmHg) e que a pressão (resistência) que suas artérias estão oferecendo à passagem do sangue é de 8 mmHg.
    11. A pressão máxima tem que ser sempre maior do que a mínima, para que o sangue possa circular.Não existe pressão de 8 por 12, nem 6 por 10, porque se a mínima for maior do que a máxima, o sangue não circula.
    12. A pressão arterial depende da largura (calibre) da artéria. Artérias com calibre normal artéria permitem que as pressões estreitada artéria máxima e mínima normal sejam também normais. Se o calibre da artéria se estreitar, aumenta o atrito do sangue e a pressão mínima; o coração terá que fazer mais força para empurrar o sangue dentro da artéria,pressão pressão aumentando a pressão máxima. Aumentada normal.
    13. Veja os exemplos: Artéria com calibre normal. O sangue passa sem dificuldade. Pressão arterial normal, tipo 12 x 7.Neste caso, a força que o coração faz - pressão máxima - está normal, porque a artéria tem calibre adequado e não faz grande resistência à passagem do sangue (pressão mínima normal).
    14. Artéria com calibre reduzido. O sangue passa com dificuldade. Pressão arterial alterada, tipo 18 x 10. Quando o calibre da artéria fica reduzido aumenta a resistência à passagem do sangue e, consequentemente, se eleva a pressão mínima.Quando a pressão mínima se eleva, o coração tem que fazer muito mais força para empurrar o sangue, e, consequentemente, se eleva também a pressão máxima.
    15.   A hipertensão arterial (ou pressão alta)tem sua origem no estreitamento do calibre das artérias (e consequente aumento de pressão), o que obriga o coração a também aumentar sua pressão para poder empurrar o sangue por dentro destas artérias estreitadas.
    16. Não se conhece, até hoje, o motivo pelo qual as artérias ficam mais finas. Enquanto não se descobrir este motivo, não haverá cura para a pressão alta.
    17. Os remédios para pressão alta têm a finalidade de dilatar a artéria,fazendo com que ela volte para seu calibre normal.Quem tem pressão alta deve tomar seus remédios regularmente. Não adianta tomar medicamentos durante um certo tempo e achar que está curado. Não está!!!!
    18. Quando a pessoa pára de tomar os medicamentos a pressão volta a ficar alta.Isto acontece porque o remédio não está atuando sobre a causa da hipertensão (não se sabe qual é), mas sim sobre seus efeitos (o estreitamento da artéria).
    19. Quem tem pressão alta geralmente pode,a critério médico, deixar de tomar remédios (e manter sua pressão normal) se: *Reduzir o peso corporal e mantê-lo normal*Praticar exercícios físicos regulares, tipo caminhadas (de preferência todos os dias),por no mínimo 30 minutos. *Usar bebida alcoólica com muita moderação. *NUNCA fumar. *Evitar alimentos com muito sal e gordura.
    20. A pressão alta está se tornando também uma doença das crianças, porque elas estão engordando e comendo muito sal (sanduíches,pipocas, biscoitos, etc.).
    21. Pressão alta (hipertensão arterial) se você não tem, cuide para evitar.se você tem, cuide para controlar.
    22. A saúde é o maior bem de todos nós.



Foodscape: paisagens montadas com alimentos comuns (criativo; powerpoint)



O fotógrafo britânico Carl Warner criou uma série de fotografias utilizando apenas alimentos para formar cenários.
As chamadas "foodscapes" (união das palavras food - alimentos - e landscape - paisagem) mostram cavernas submarinas, florestas, praias ao pôr do sol e até cachoeiras, usando frutas, legumes, queijos, frios e massas, entre outros.
Vale muito à pena ver esta apresentação em Powerpoint.
Download aqui

A vida sem pressa (powerpoint)

Bela reflexão sobre a pressão e opressão da pressa!
 1. Você já parou para olharcrianças brincando num parque ou para ouvir o som da chuva quando chega ao chão?
    2. Já parou para ver o vôo errante de umaborboleta?Já ficou simplesmente observandoo sol sumir dentro do escuro da noite?
    3. Melhor ir mais devagar; não corra tanto.Vá mais lentamente pela Vida. Ela não é tão curta quanto nos fazem acreditar.
    4. Você voaapressadoo tempotodo? Vá mais devagar; flutue no ar.
    5. Quando vocêpergunta "Comovai?", você escuta aresposta? Quando acaba o dia, você se deita pensando em mil coisas para o dia seguinte?
    6. Durma em paz. Você já disse a uma criança "Vamosdeixar pra depois..." e, na sua pressa, não notou a sua inocente tristeza?
    7. Você já deixou de conservar umaamizade, sabendo depois, que oamigo deixou este mundo semseu adeus?
    8. Uma amizade perdida no tempo, porque na sua pressa, deixou de lembrar de um simples "Olá"?
    9. Quandovocê corre parachegar a algumlugar, perdemetade da suaalegria parapoderchegar lá.
    10. Quando você se preocupa e se apressa o dia todo, é como deixar um presente embrulhado e depois jogá-lo fora.
    11. A vida não é uma pistade corrida! Cuide-se e vá mais devagar!
    12. Sinta cada instante dancecalmamente a música da alma e sinta a força da sua canção.
    13. Dance, dance, mas dancedevagar. Calma! A música vai continuar... Com ou sem Você! 

A vida sem pressa
Vejam mais apresentações em PowerPoint de Jackson Pereira
 

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