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Reflexão: Deus pode

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Este texto fala sobre o poder de Deus e lembra que em toda e quaquer situação Deus tem uma saída. Uma parte dele se baseia na oração do Pai Nosso. Já pensou sobre o que pedimos nesta oração?

As grandes águias voam sozinhas; os grandes leões caçam sozinhos; as grandes almas andam sozinhas – sozinhas com Deus. (Leonard Ravenhill)

"Deus pode"

Deus pode...

Quando o sonho se desfaz,
Deus reconstrói;

Quando se acabam as forças
Deus renova;

Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria;

Quando não há mais amor,
Deus o faz nascer;

Quando a maldição é certa,
Deus transforma em bênção;

Quando parecer ser o final,
Deus dá novo começo;

Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve com a paz;

Quando a doença assola,
Deus é quem cura;

Quando o impossível se levanta,
Deus o torna possível;

Quando faltam as palavras,
Deus sabe o que queremos dizer;

Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma nova porta;

Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: 'Não temas, pois estou contigo';

Quando o coração é machucado por alguém,
Deus é quem derrama o bálsamo curador;

Quando não há possibilidade,
Deus faz o milagre;

Quando só há morte,
Deus nos faz persistir;

Quando a noite parece não ter fim,
Deus faz nascer o amanhecer;

Quando caímos num profundo abismo,
Deus estende sua mão e nos tira de lá;

Quando tudo é dor,
Deus dá o refrigério;

Quando o calor da provação é grande,
Deus dá a sombra da sua presença;

Quando o inverno parece infinito,
Deus traz o verão;

Quando não existe mais fé,
Deus diz: acredita;

Quando estamos a um passo do inferno,
Deus nos dá a direção do céu;

Quando não temos nada,
Deus nos dá tudo;

Quando alguém diz que não somos nada,
Deus nos diz que somos mais que vencedores;

Quando difícil se torna o caminhar,
Deus nos carrega no seu colo.

Pai Nosso

Será inútil dizer

'Pai Nosso'
se em minha vida não tomo atitudes como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.

Será inútil dizer
'que estais nos céus'
se os meus valores são representados pelos bens da terra.

Será inútil dizer
'santificado seja o vosso nome'
se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.

Será inútil dizer
'venha a nós o vosso reino'
se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.

Será inútil dizer
'seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu'
se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.

Será inútil dizer
'o pão nosso de cada dia nos daí hoje'
se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.

Será inútil dizer
'perdoai as nossas ofensas'
'assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido'
se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.

Será inútil dizer
'e não nos deixais cair em tentação'
se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Deus.

Será inútil dizer
'livrai-nos do mal'
se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.

Será inútil dizer
'Amém'
porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.

OS AMULETOS E A FÉ CRISTÃ (Pr. Airton Evangelista da Costa)

Os amuletos e a fé cristão
Pr. Airton Evangelista da Costa


Do Dicionário Aurélio: AMULETO é "pequeno objeto (figura, medalha, figa, etc.) que, desde a mais alta antiguidade, alguém traz consigo ou guarda por acreditar em seu poder mágico passivo de afastar desgraças ou malefícios"; FETICHE é "objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual se atribui poder sobrenatural e se presta culto"; SUPERSTIÇÃO é "sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes". A Enciclopédia Britânica diz que AMULETO é "designação genérica de diferentes objetos aos quais se atribui a virtude mágica de guardar ou proteger quem o porta. Usados tradicionalmente para afastar o azar e trazer sorte". SUPERSTIÇÃO - "É uma atitude de espírito, crença ou prática mágico-religiosa para as quais não há explicação lógica e que se baseiam na convicção de que certos atos, palavras, números ou objetos trazem males, benefícios, azar ou sorte. As superstições, de modo geral, podem ser classificadas como religiosas, culturais e pessoais".
Dentre os diversos tipos de amuletos (olho de boto ou do peixe-boi; a ferradura, a meia-lua, a estrela-de-davi) a figa é o que alcançou maior popularidade. Usada para combater a esterilidade e o mau-olhado, é representada por uma mão humana fechada com o polegar entre os dedos indicador e médio. Enfim, amuleto é uma figura, medalha ou qualquer objeto portátil, qualquer coisa a que supersticiosamente se atribui virtude sobrenatural para livrar seu portador de males materiais e espirituais, e para propiciar benefícios nessas áreas.
Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (Atos 10.43; Rm 4.6-8); somos recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); se somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17); passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14); somos novas criaturas (2 Co 5.17); o diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1 Jo 5.18); não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36); podemos usar o nome de Jesus para curar enfermos e expulsar demônios (Mc 16.17-18); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23); estamos livres da ira vindoura (Rm 5.9; 1 Ts 1.10; 4.16-17; Ap 3.10), além de outras bênçãos.
Em razão disso, somente o retorno voluntário ao pecado poderá alterar a nossa situação diante de Deus (Jo 15.6). O uso de qualquer objeto, seja no corpo, seja em nossa casa, não melhora em nada a nossa condição de filho, de herdeiro, de abençoado, de isento das investidas do diabo. Objetos não expulsam demônios, não quebram maldições, não substituem o poderoso nome de Jesus.
O nome de Jesus não pode ser substituído por um objeto ou um produto industrializado. O uso de amuletos evidencia não uma atitude de fé, mas de falta de fé. Deus não opera por esse meio, sejam cordões, pulseiras, pirâmides, cristais, velas ou qualquer outro produto. A Bíblia não apóia tal prática. A atitude de fé é o esperarmos no Senhor e n'Ele confiarmos. Alegremo-nos no Senhor e Ele nos concederá os desejos do nosso coração (Salmos 23.1; 37.4-7).
A nossa confiança deve ser depositada no Senhor. "Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança" (Sl 40.4). Se dividirmos a nossa fé entre Deus e os amuletos, estaremos coxeando entre dois pensamentos. Não é esta uma manifestação de fé, mas de incredulidade, de dúvida nas promessas de Deus. E a dúvida é inimiga da fé (Mt 21.21). "Abraão não duvidou da promessa de Deus, deixando-se levar pela incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para cumprir" (Rm 4.20-21). Abraão creu na promessa de que seria pai de muitas nações. Aguardou confiantemente. Não apelou para objetos, amuletos, cordão, pulseiras, vassoura atrás da porta.
Os amuletos, longe de serem veículos de bênçãos, podem trazer maldições, porque a fé não está centralizada exclusivamente em Deus. Podemos ler Isaías 31.1 assim: "Ai dos que confiam no poder místico dos amuletos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor". O uso de amuletos pelo povo de Deus equivale a tomar o caminho de volta para o Egito. As nossas superstições foram deixadas no esquecimento. Não precisamos limpar nossos olhos com óleo ungido para não vermos as coisas do mundo. Pela ação do Espírito em nossas vidas, já morremos para essas coisas, para o sistema mundano, para o pecado. O Espírito que em nós opera não nos permite colocar coisas impuras diante de nossos olhos (Salmos 101.3).
Os objetos, ou qualquer tipo de material seja sólido ou líquido, do reino mineral ou do reino vegetal, não servem para aumentar a fé dos cristãos. O que transmite fé, o que proporciona fé, o que dá origem à fé, é a palavra de Deus (Rm 10.17). Jesus não distribuiu qualquer tipo de objeto para melhorar a fé de seus ouvintes. Nos primeiros passos da Igreja, vemos Pedro e demais apóstolos anunciando insistentemente o Cristo vivo, e falando com paciência dos mistérios de Deus e das palavras de Jesus. E todos se enchiam de alegria, e milhares aceitavam o Evangelho. "Disse-lhes Pedro: arrependei-vos, e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E os que com grado receberam a sua palavra foram batizados, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas" (Atos 2.38-41).
O uso de amuletos é incompatível com a vida cristã e não proporciona prosperidade material ou espiritual a ninguém. Quem deseja viver uma vida de paz e de abundância deve buscar "primeiro o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Sl 37.25; Mt 6.33; Mc 10.29-30; Lc 12.31; Jo 10.10). Para viver a sua fé o cristão não precisa de figas, de cordão de ouro, varinha mágica, porque as maldições não prevalecem contra nossas vidas. "Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não encontra repouso" (Pv 26.2). A maldição nos alcança se não estivermos sob a proteção de Deus, se não confiarmos n'Ele, se estivermos em pecado.
A fé cristã rejeita o uso de qualquer objeto com o propósito de obter favores espirituais ou evitar a influência demoníaca. Do Egito já viemos. Das superstições já nos libertamos. Do jugo do opressor já estamos livres. Da Babilônia espiritual já saímos. Cristo quebrou na cruz todas as amarras, grilhões, embaraços; quebrou os fortes laços que nos prendiam ao mundo das trevas (Gl 3.13). Um irmão escreveu num fórum de debate: "Deus nos fez livres, livres de contatos físicos para O sentir, livres de pontos de apoio, para crer, livres de toda e qualquer espécie de superstição e amuletos, livres para crer num Deus que tudo supre, tudo faz, tudo opera naqueles que o amam".
Quando estávamos na ignorância espiritual, fazíamos uso de incensos e defumadores para afastar os maus espíritos. A Bíblia nos dá a receita: "Submetei-vos, pois a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tg 4.7).
"Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Estai, pois, firmes e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão" (Gl 5.1).
Fonte: http://www.secrel.com.br/usuarios/aecosta/ (no menu estudos)
Disponível ainda em: http://solascriptura-tt.org/Seitas/AmuletosEFeCrista-AECosta.htm

Fira-me o Justo

“Fira-me o justo, será isto uma benignidade; e repreenda-me, isso será como óleo sobre a minha cabeça; não recuse a minha cabeça...” - Salmo 141:5
Deus não quer ver seu povo doente e nem sofrendo, mas há uma espécie de ferida que produz cura, e esta deve ser praticada entre os crentes em geral. Ao dizer; “fira-me o justo”, Davi não falava sobre uma ferida física, e sim emocional. Referia-se ao desconforto (e até mesmo dor) produzido pela repreensão. E, apesar de se referir a algo aparentemente ruim, ele menciona as bênçãos provenientes deste ato: “e me será por benignidade, será como óleo sobre a minha cabeça”.
Todos precisamos ser ministrados através de outras pessoas, e isto envolve não apenas ouvir palavras amáveis de encorajamento, mas também palavras firmes de repreensão e correção! Moisés foi um homem que ouvia a Deus tão claramente, que tinha revelações poderosas sobre grandes e pequenos detalhes concernentes à condução do povo de Israel... no entanto, precisou ser corrigido por seu sogro, e aprendeu dele a importância de se trabalhar com grupos de liderança (Ex.18).
Isto me fez questionar varias vezes: se Deus falava sobre tanta coisa diretamente com Moisés, porque não falou acerca disto? Na verdade falou, mas não diretamente. Deus usou Jetro para que Moisés soubesse que por maior que fosse sua intimidade com Ele, por maior que fosse sua sensibilidade de ouvir a voz divina, ainda assim ele necessitava de pessoas que pudessem corrigi-lo e instruí-lo, pois ninguém é perfeito ou completo. Todos precisamos de pessoas que possam nos ministrar.
A Bíblia diz que aquele que se isola insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv. 18:1). Ninguém pode viver sozinho recusando-se a ouvir outros. Lembro-me de um culto onde Deus deu-me uma experiência inusitada e que me serviu para esclarecer bastante este princípio. No fim de um culto abençoado, o Senhor começou a se mover entre nós e eu estava muito à vontade para fluir no Espírito; recebi do Senhor algumas palavras proféticas e as comuniquei às pessoas a quem eram dirigidas. Não o fiz de púlpito, desci até cada uma delas e lhes falei algo da parte do Senhor. Quando voltei à plataforma, Deus me deu uma visão interessante com uma irmã que tinha ido à frente no apelo; eu a vi com uma trombeta de ouro em sua mão direita para tocar, mas naquele momento em que o fazia, refletindo insegurança, ela punha sua mão esquerda na frente do instrumento, reprimindo assim seu som.
Enquanto eu refletia tentando entender o significado do que Deus me mostrava, pois entendo que muitas visões são simbólicas, o Espírito falou clara no meu íntimo: “ela tem uma mensagem da minha parte, mas está insegura e com receio de falar. Vá a ela e diga que fale a minha palavra!” Prontamente fui até a ela e lhe disse o que o Senhor havia me dito. Encorajei-a a falar o que havia recebido. Ela, muito impressionada, olhou diretamente nos meus olhos e falou; “É verdade, pastor, e esta irmã ao lado é minha testemunha de que Deus me deu um a palavra e eu estava receosa, de comunicar, mas agora sei que devo faze-lo. E a palavra é para você!” Eu quase caí de costa! Ela com muito amor e carinho disse-me que seu receio se dava ao fato de ela não se ver no direito ou posição de tentar me instruir, pois eu tinha autoridade sobre a vida dela e não o contrário... mas ela me via errando em relação a uma Palavra de Deus que eu havia recebido por ocasião do meu estabelecimento no ministério, e, de fato, Deus a usou para que eu consertasse algo em minha vida!
Depois disto comecei a pensar comigo mesmo e achar até divertido o ocorrido. Deus me pegou de jeito. Eu não tinha como não ouvir aquela irmã depôs da palavra que lhe dei! Então fiquei pensando na burocracia toda da coisa. Dizia para Deus: “O Senhor não podia ter falado direto comigo sobre o assunto? Porque falar comigo que outra pessoa tinha uma mensagem, para no fim a mensagem voltar para mim mesmo?” E em meio a este questionamento, o Senhor me disse que queria me ensinar a ouvir outros, a se deixar ser corrigido quando necessário ... e jamais esqueci disto!

FERIDAS DE AMOR 


A Bíblia fala mais sobre este tipo de “ferida” que o justo deve praticar em relação àqueles que ama:
“Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto. Fiéis são as feridas dum amigo, mas os beijos dum inimigo são enganosos.” - Provérbios 27:5,6.
Muitas pessoas agem com falsidade, preferido a dissimulação e o fingimento do que a franqueza e sinceridade da repreensão. Mas as Escritura Sagradas declaram que a repreensão aberta (fruto de amor sincero de uma pessoa franca) é melhor do que o amor encoberto (que não se manifesta por nunca ter coragem de falar a verdade).
Precisamos aprender a falar a verdade em amor. Adular não leva a lugar algum e impede o crescimento espiritual de todos.
“O que repreende a um homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com língua”. - Provérbios 28:23
A verdade deve ser dita. Pessoas que amam devem corrigir e repreender seus amados. As feridas de amor (provocadas pela repreensão) são mais valiosas que os beijos da falsidade (do fingimento de quem não quer contrariar ninguém). Os apóstolos Paulo e Pedro viveram juntos um a experiência forte neste sentido (Gl. 2:11-16). Paulo repreendeu Pedro diante de todos por estar agindo de modo errado quanto ao jeito de se relacionar com os crentes gentios.

DEVER DO CRISTÃO

Repreender não é apenas dever do pastor (no púlpito ou em aconselhamentos e disciplinas). Cada cristão tem a incumbência de faze-lo. Jesus declarou: “se teu irmão pecar contra ti, repreende-o ...” (Lc.17:3).
Há momentos em que os líderes terão que se posicionar com autoridade para repreender, pois Paulo instrui a Tito: “Exorta e repreende com autoridade” (Tt. 2:15). Porém, não que dizer que esta ação deva se limitar somente aos líderes. Todo crente deve aprender a corrigir seu irmão(ã) quando este falhar.
“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente a cada dia, durante o tempo que se chama hoje, a fim de que ninguém se endureça pelo engano do pecado.” - Hebreus 3:12,13

QUEM PODE REPREENDER 


Quando encorajamos os irmãos a praticarem o princípio de repreensão e correção, corremos o risco de sair de um extremo e ir a outro. Embora não é qualquer um que, dentro da igreja, pode chegar e repreender alguém; é necessário ter certa maturidade para isso. Há alguns critérios bíblicos para tal, e entre eles Paulo destaca dois importantes: bondade e conhecimento.
“Eu, de minha parte, irmãos meus, estou persuadido a vosso respeito, que vós já estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento e capazes, vós mesmos, de admoestar-vos uns aos outros.” - Romanos 15:14
Uma pessoa cheia de bondade é bem diferente de uma cheia da amargura. A amarga, não corrige, briga com todo mundo! Mas repreender é algo que se faz com um coração cheio de bondade; portanto, somente um crente em tal condição é capaz de ferir o justo em seu benefício. Caso contrario, será prejuízo.
Também é necessário conhecimento bíblico, experiência de vida cristã. Uma repreensão é sempre seguida de conselho, mostra não apenas o erro em si, mas aponta a forma correta de comportamento. Não deve ser fundada meramente na opinião de alguém, mas na Palavra do Senhor.
O apóstolo Paulo deixa claro que não é qualquer um que tem a capacidade de se exercitar nesta prática, mas que os que estão cheios de bondade e conhecimento já se encontram prontos para isto.

A FORMA DE FAZÊ-LO

Vimos quem pode repreender a seu irmão quando este se encontra em erro, e agora quero lançar algumas bases bíblicas sobre a maneira correta de faze-lo:
Como a filhos amados: “Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados.” (I Co.4:14).
Em espírito de mansidão: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.” (Gl.6:1).
Com sensibilidade para tratar com cada caso: “Exortamo-vos também , irmãos,, a que admoesteis os insubordinados, consoleis os desanimados, amparai os fracos e sejais longânimos para com todos.” (I Ts.5:14).
Não como inimigo, mas como irmão: “Todavia, não o considerais com inimigo, mas admoestai-o como irmão.” (II Ts. 3:15) .

NOSSA ATITUDE

A Bíblia compara o ato de repreender ao de ferir, porque é exatamente isto que ele causa em nossa alma: dor. Nossa natureza humana é egocêntrica, auto-suficiente, orgulhosa. Se não nos deixamos ser tratados por Deus, não teremos um coração ensinável. Meu propósito não é tanto o de ensinar os crentes a corrigirem uns aos outros como o é de ensina-los a aceitar a correção!
Como pastor estou constantemente tendo que exercitar a pratica da admoestação, e vejo como é difícil (mesmo quando alguém reconhece seu erro) uma pessoa “engolir” aquele momento. Olho para minha própria vida e para os momentos em que eu mesmo tenho sido repreendido, e reconheço: não é fácil. Nosso íntimo reage. Mas precisamos apreender a ter um espírito ensinável, um coração que se sujeita à ministração de Deus através dos irmãos:

“Sujeitando-vos uns ao outros no temos do Senhor.” - Efésios 5:21
É de suma importância que nos conscientizemos do papel da correção e repreensão dentro da casa do Senhor. O livro de Provérbios nos dá vários conselhos acerca da forma errada e correta de vermos a repreensão:

O que abandona a correção erra (Pv. 10:17).
O que odeia a repreensão é estúpido (Pv. 12:1).
O prudente é ensinável , pois se abre para a correção (Pv. 17:10).
O que atenta para a repreensão, lucra com isso! (Pv 25:12).

CONCLUINDO

Precisamos apreender a ouvir a repreensão. Por mais desconfortável que seja no momento em que recebemos, devemos lembrar que depois ela produzirá cura e restauração:
“Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porem de tristeza; mas depois produz fruto pacífico de justiça nos que por ela têm sido exercitados.” - Hebreus 12:11
Precisamos aprender a repreender nossos irmãos quando estão em erro. Tenho conhecido tantas pessoas que assistiram verdadeiros desastres na vida de outros que lhes eram queridos, mas não quiseram falar nada para não de indisporem, para não comprometerem o relacionamento!
O problema não é falar a verdade, e sim a forma como o fazemos. Se falamos a verdade em amor, seremos melhor recebidos. Se o fizermos num espírito altivo, haverá problemas. Mas ainda assim, a repreensão será uma ferida. Trará tristeza momentânea. Porém, a cura que dela brotará estará continuamente dizendo: valeu a pena!
Precisamos aprender a ser corrigidos. Creio que devemos orar ao Senhor e pedir-lhe um coração ensinável. E por outro lado, além de aprendermos a ser corrigidos, devemos aprender a corrigir. Não podemos assistir o erro e permanecer quietos.
Devemos, por amor ao Corpo de Cristo e obediência à Palavra, corrigir. Confrontos são inevitáveis em qualquer tipo de relacionamento, e na igreja não será diferente. Paulo confrontou Pedro, Barnabé e outros em público, e haverá momentos em que nós teremos que fazer algo semelhante. Portanto, penso que devemos nos preparar em oração para isto também.
E depois de aprendemos a ser corrigidos, penso que devemos ensinar nossos filhos, discípulos e liderados a fazerem o mesmo... Que o Senhor nos ajude!
Fonte: http://www.orvalho.com/
Encontrado em: http://www.gospelmais.com.br

A HERANÇA QUE VALE A PENA (Thais Monteiro Brum)

"A HERANÇA QUE VALE A PENA

'E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus...' (Rm 8:17)

Sempre li a Parábola do Filho Pródigo (Lc 15:11-31) pensando nos desviados dos caminhos do Senhor. Nos últimos anos aprendi que esta Parábola vai muito além. Sua mensagem alcança todos nós!
Para muitos, estar na Igreja basta. 'Pronto, estou salvo, agora é esperar o céu'. Mas ocupar um banco na igreja de nada vale se o nosso coração não for motivado pelo amor (I Co 13). A Igreja é estrutura de apoio para crescermos no conhecimento de Deus e de Sua Palavra e praticarmos a comunhão. Mas é preciso ter a motivação certa. Por que você está na casa do Pai?
Há muitas respostas cabíveis a esta pergunta que podem nada ter a ver com amar a Cristo. Você pode estar na Igreja por: bênçãos financeiras, cura, amizades, gostar das músicas, costume etc. Você pode também estar ali para se resolver como pessoa, por gostar dos elogios quando faz algo bem feito, por se sentir mais especial ali do que no mundo, por um ministério. Jesus disse: “Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6:21) Qual é o nosso tesouro? Onde está o nosso coração? Jesus precisa ser O alvo! O coração daquele filho pródigo estava na herança do seu pai. Mas O Pai é o tesouro dos filhos!
É possível passar toda a vida sem entender isso, pois a natureza humana é cheia de egoísmo, vaidade e ambição. Hoje, entendo melhor porque as promessas de Deus não se cumprem do nosso jeito. É interessante notar que o tempo certo de receber uma herança é após a morte dos pais. Aquele filho recebeu a sua antes da hora e se foi. Deus não cede às nossas pressões por saber que o tempo dEle é o melhor. Não se dá Coca-Cola a um bebê de dois meses. Por mais gostoso que seja, seu organismo ainda não está pronto para aquele alimento. Quanta conseqüência até hoje o mundo sofre por causa da precipitação de Abraão ao gerar um filho fora do tempo (Gn 16)!
Jovens sonham com a faculdade. Quando conseguem, a maioria embarca na curtição com a galera e se afasta do Pai. Oram por um namorado(a) e quando Deus lhes envia alguém, a carne começa a afastá-los dEle. O desemprego empurra alguns para campanhas de oração. Quando o emprego vem, a rotina vira desculpa para deixar o arado na obra do Senhor. Pior ainda é clamar para ser usado e quando Deus usa, amar mais ao chamado do que ao Deus que chamou. Quero te encorajar a estar na casa do Pai pelo motivo certo. Aquilo que aparentemente te atrai a Ele, na verdade pode decretar um futuro em terras distantes de Sua Presença. Não vale a pena. Passada a euforia, o vazio vem. A começar do corpo humano, nada aqui é eterno. Nem mesmo a casa do Pai (o templo), é eterna. Só o Pai é eterno. Satisfação plena, somente nEle.
O plano do diabo para nós é o fundo do poço (v.16). Levar-nos a desejar a comida dos porcos, amar o que a Palavra abonima! Basta amar mais a herança do que ao Pai e este será o nosso futuro. Mas o plano de Deus para todos os que O amam é perfeito! (I Co 2:9).
Aquele filho poderia ter morrido de fome se não se arrependesse a tempo! Hoje o Espírito Santo nos toca a purificar nossas motivações. Construir um relacionamento de amor, não de conveniência, com o Pai. Esse é o sonho de Deus para nós: Relacionamento!

O Pai, em primeiro lugar. Para que no tempo certo, toda a herança nos seja acrescentada (Mt 6:33).

Carinhosamente em Cristo
Thais Monteiro Brum
Líder de Louvor e Adoração da Igreja Metodista em São Pedro de Alcântara Pádua/RJ"
www.gerandoossonhosdedeus.myblog.com.br

Disponível também em: www.gospelmais.com.br
 

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