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Aprendi - o que são toyarts

domingo, 5 de julho de 2009

Toy em inglês quer dizer brinquedo. Art significa arte. Toyart, então, significa brinquedo de arte. Geralmente, são brinquedos, fabricados com diferentes materiais, desde plástico, madeira, inclusive papel, entre outros.
Em sua essência, o toyart não é dirigido exclusivamente às crianças. Eles são objetos para serem colecionados. São feitos, em geral, por artistas. Isso não impede que você faça o seu toyart. Discordo quando muitos o chamam de ruptura com o convencional quando o prendem a valores e conceitos comerciais.
Apesar de muitos explorarem o feio, e do estético padronizado pela mídia ficar bem distante, acho que as bruxinhas de pano feitas pela minha vó muito mais feias. Minha falecida vó tinha o dom de fazer bruxinhas de pano com cara assustadora, mas eu nunca disse isso a ela.
Veja o vídeo abaixo e entenda um pouco visualmente o que seja toyart:


Agora um pouco do que seja toyart, segundo a wikipédia:

Toy art, designer toys, urban vinyl, etc, são vários termos que definem o conceito de "brinquedo de arte". É um brinquedo feito para não brincar, dirigido para pessoas com idade acima de 14 anos - especialmente adultos - e com o intuito de colecionismo e/ou decoração. O toy art é, em síntese, uma "tela" em 3 dimensões para artistas e designers expressarem sua arte. Toy Art é manifestação contemporânea que se apropria do brinquedo para mesclar design, moda e urbanidade.

Porém, na prática não são brinquedos. Brinquedos comuns costumam serem produzidos aos milhões e suas séries são constantemente relançadas devido ao sucesso. Um toy art sempre terá tiragem limitada, numerada ou assinada, e não será relançado - a não ser se for criada nova versão de grafismo. Brinquedos são para crianças brincarem (posteriormente, destruir ou passar adiante). Um toy art é para um adulto ou adolescente colecionar, guardar e cuidar. Quando tem algum membro articulável, serve apenas para mudar a pose na exibição. A temática de um brinquedo é geralmente infantil, baseada em bichinhos, personagens famosos, de desenhos animados ou super-heróis. Os temas de um toy art podem ser meigos, violentos, subversivos, políticos, cômicos, criativos ou de linguagem urbana, underground, erótica, satírica, etc. O intuito do toy art é, como qualquer obra de arte, causar alguma reação no observador. Bons exemplos: O palhaço do "Ronald McDonald´s" de Ron English e o "Mickey" de Keith Haring.

Em 1998, um desconhecido artista de Hong Kong, Michael Lau, levou para uma amostra de brinquedos alguns GI Joe (o nosso conhecido Falcon) remodelados e customizados, com roupagem hip-hop, logos, correntes e jeans. Fizeram o maior sucesso, pois eram diferentes de tudo que se havia visto. Essa criatividade estimulou a imaginação de muitos artistas e pessoas normais. Lau fez 101 figuras customizadas assim. Hoje ela valem como verdadeiras jóias.

Michael Lau ganhou status de mito, e é citado sempre que se fala nas origens do movimento, ao lado de James Jarvis, Eric So, Bounty Hunter, Brothersfree, Jason Siu, Tim Tsui, Jakuan, Furi Furi e outros. O Big Bang de 1998 reverberou no mundo todo.

Materiais

Qualquer material pode ser utilizado para se fazer um toy art. Os nacionais são geralmente de tecido ou plush, por serem de fácil manufatura e acesso. Já os importados costumam ser de vinil ou materiais plásticos, de processos bem mais caros e industriais. Existem também de madeira, metal, resina e até papel.

Termos recorrentes

Com a toy art surgiram vários termos recorrentes, que são comuns entre artistas, fabricantes e colecionadores.


DIY

Do It Yourself, ou "faça você mesmo". São toys customizáveis, geralmente brancos, sem desenho algum. São vendidos para quem quiser fazer a arte do seu jeito, criando um design exclusivo. Usa-se tintas, canetas especiais, tecidos, acessórios, etc.


Customs

Customs (ou customizações) são toys modificados por artistas para se obter um design único, aproveitando a produção e formato do mesmo. É o caso dos GI-Joes citados, ou mesmo os DIY preparados para esse fim. Vários artistas vivem exclusivamente de customizações, vendendo ou leiloando suas criações.


Séries

Uma série é uma linha de variações gráficas sobre um mesmo modelo de toy. Também podem ser vários toys de formas diferentes sobre um mesmo tema, ou variações de formas e/ou desenhos de um só artista. Uma série típica possui cerca de 10 a 15 toys, variações de ratio e toys secretos.


Blind Box

São toys que vêm em pequenas caixas lacradas, e quem compra não sabe o que tem dentro. A desvantagem: você pode comprar dois boxes e tirar o mesmo toy. A vantagem: se você der sorte, pode tirar um item raro, que pode valer no mercado centenas de dólares. Uma característica interessante: Para evitar ao máximo que espertinhos abram as caixas e vejam o que há dentro antes de vender, algumas empresas colocam seus toys em embalagens metálicas, que não revelam o conteúdo - nem em Raio-X.


Open Box

É uma blind box aberta. O comprador, nesse caso, já sabe o que tem dentro. Isso é bom pra quem não pode ou não quer comprar várias unidades fechadas pra tirar o toy que lhe agrada. Ou precisa apenas completar sua coleção mais facilmente. Porém o preço do toy varia conforme sua ratio, o que não acontece com a blind box, onde o preço é fixo.

Ratio

Nas Blind Boxes, é a proporção em que você pode encontrar o toy. Por exemplo, se um toy tiver ratio de 2/25, você poderá encontrar dois iguais num lote de 25 boxes. Os mais raros são os 1/100, 1/400, por exemplo. Porém, existem casos em que mesmo sendo comuns, alguns toys se tornam raros, por serem mais procurados ou desejáveis.

Chases

Nas Blind Boxes (ou qualquer linha de toys), normalmente existem os chases, que são unidades secretas de uma série. Seu ratio é indeterminado (??/??) e geralmente a figura não vem impressa na embalagem e não é divulgada logo de início. Também chamados de mystery figures. Porém, um chase não é necessariamente raro. A presença de um chase incentiva o colecionismo e o valor do toy/série.

Contemporaneidade

Toy Art é um universo relativamente novo na arte contemporânea, um movimento que cresce a cada ano e já existem no mundo várias lojas vendendo séries de brinquedos criados por grafiteiros, ilustradores e artistas plásticos. Algumas delas, porém, podem se dedicar a customização de um único personagem ou uma única série de personagens.

Toy-death!!

Alguns sites com toy-art:


O Senado, a transparência e a era da informação veloz

"

Esse discurso, essa análise, essa capacidade de criticar, de formar opinião, de analisar os fatos. Por isso, muitos odeiam jornalistas, ou melhor, os bons jornalistas.
O STF alegou que para ser jornalista basta saber escrever bem. Será que é apenas isso que delineia a profissão de um jornalista? Então, ser jornalista é apenas ser uma pessoa que escreve bem, com correção gramatical?
Quanto ao salário mínimo praticado no Brasil, que é inconstitucional, quando será "julgado" pelo STF? O que eles julgarão?
Falando como ser humano, com toda minha sinceridade de ser humano. Respeito demais o Supremo Tribunal Federal. Gente, o nome supremo diz muito. Soa quase divino. Quando eu era pequeno, até me alegrava quando sabia que uma "decisão" ia ser esclarecida pelo STF. Eu ainda tenho um respeito enorme por esse nome. Mas, cada vez mais, o homem mostra que supremo só Deus!

"O governo militar acabou com a pobreza chamando os pobres de carentes. [...] Afinal, esses repórteres intrometidos só descobriram que se pagavam hora extra nas férias por causa dessa maldita transparência. Descobriram a terceirização entre amigos."

Wallpapers luz do sol (jpeg)

Fotos de paisagens naturais lindas, extraídas de vários sites gratuitos de wallpapers.

Primeiro uma montagem com pôr-do-sol.
Para baixar clique na montagem!


Agora os wallpapers lindos para backgrounds (fundos) de slides, etc.
Para baixar clique nas imagens!

Sobre o bairro de Jacaré em Cabedelo


Exibir mapa ampliado

Em minha cidade, Cabedelo, existe um pôr-do-sol famoso em todo Brasil e até no exterior: o pôr-de-sol de Jacaré.
Não digo que só em Jacaré ele seja lindo aqui. Como a cidade é um pequeno cabo (isto é o que significa Cabedelo), o nascer e o pôr-do-sol são igualmente majestosos. Mas, em Jacaré criou-se um clima de encantamento, com uma infra-estrutura que valoriza esse evento da natureza.
Jacaré é um bairro muito antigo de Cabedelo. Ela tem como um dos seus limites o rio Paraíba. A água desse rio é salgada, e a praia é do tipo fluvial (de rio).
Sua população é muito pequena, mas cresce substancialmente no verão por conta da exuberância natural e de seu pôr-de-sol.
Residi em Jacaré por dois anos e não sei por qual razão Deus me mandou pra esse lugar. Mas, sei que Deus falou muito comigo lá. A igreja AD (Assembleia de Deus) de Jacaré é muito pequena, mas os irmãos de lá são inesquecíveis. Na época, os terrenos eram muito baratos e as pessoas vomitavam para comprar terreno no bairro. Contudo, muita gente atrás de calma e natureza, comprava vários lotes de terrenos lá e construíam granjas bem tropicais. Hoje, há muito contraste na área, pois existe a vila do Jacaré, com moradias muito modestas, algumas com precárias condições de vida, bem como também existe uma favela. A prefeitura da cidade luta constantemente contra a invasão de terrenos na área. Geralmente, são pessoas de outros municípios, em busca de habitação e melhores condições de vida. Com a valorização da área, o preço dos terrenos aumentou muito. Vamos dizer que se alguns valiam dois mil reais, hoje, valem uns oito mil por aí. Certamente há áreas bem mais caras por lá, tudo depende da localização.
O que posso dizer do clima do local é que é maravilhoso: o ar é muito puro, há muito mato ainda, apesar de estar em contínuo processo de urbanização; o silêncio do lugar é muito legal também. Por vários fatores, bem próximo, na entrada do bairro, tem uma clínica de stress.
O bairro conta com serviços de trem e ônibus.
O povo de lá sabe fazer três coisas como ninguém: tapioca, caranguejo ao coco e marisco ao coco. O que me impressionou mo marisco de lá é que praticamente é servido sem areia. Eu sou louco por comida do mar. Esses pratos ao coco, no verão, na praia, com aquele vento maravilhoso, aquele ambiente tropical, com coqueiros balançando e dizendo descanse em paz. Mas não é descanse em paz quando se morre não. É descanse em paz na vida mesmo.
Tive meus primeiros contatos com cobras lá. Como havia muito mato na época (cerca de seis, sete anos atrás), era comum encontrar cobras, principalmente, à noite. Certo dia, Deus me deu um grande livramento. Eu estava indo à igreja e vi algo muito lindo no chão, com cores de terra, notadamente o vermelho. Então perguntei a uma irmã que me acompanhava o que era AQUILO. ELA RESPONDEU QUE ERA SIMPLESMENTE UMA COBRA CORAL.
Outro bicho que me assustou muito lá foi um tipo de gafanhoto que tinha as cores do bem-te-vi e eram enormes. Eu não havia notado, quando passando por certo local, acho que pisei onde eles estavam agrupados, e houve aquela revoada de gafanhotos. Como sou urbano, esse tipo de contato sempre me assusta.


Lá, igual no Ceará, tem tapioca pra vários gostos. São gostosas, enchem o bucho e são bem baratas. O coco é naturalíssimo.
Minha mãe vai me matar se souber que postei essa foto. Ela é essa mulher de blusa vermelha, e tava muito à vontade. Esse é o calçadão de Jacaré. No verão, a quantidade de gente andando, circulando é significativa.
Essa é só um trechinho da praia de Intermares, bem pertinho de Jacaré, sendo que ele é banhado pelo Oceano Atlântico. Jacaré é banhado por um rio, o rio Paraíba. Intermares é lindo, depois falo melhor sobre ele.

Essa foto não é minha. Esse é o famoso Jurandy do Sax; todo dia ele cumpre sua missão: cantar o bolero de Ravel ao pôr-do-sol. Muito romântico não?!
Sobre o bolero, nessa página tem uma explicação pessoal de Jurandy (com Y mesmo):


Aqui, só queria evidenciar que de Jacaré dá pra avistar as áreas vizinhas, separadas do bairro pelo Rio Paraíba.
Eu já fiz alguns passeios de barco, "rodeando" de Jacaré até Intermares. Vale à pena.

Os moto-taxis de Cabedelo, fotos de motos iradas e moldura com moto

Para baixar a moldura clique na imagem


Montagem para quem ama uma motinha e algumas fotos de motos bem iradas pra galera que ama uma moto. Era só isso que eu ia postar. Mas, minha cidade veio á minha lembrança.
Em minha cidade, Cabedelo, durante décadas ficou culturalmente estabelecido que todo habitante deveria ter uma bicicleta e sair pedalando com ela pela cidade: fazer compras, ir trabalhar, ir à escola, às festas, à casa da namorada. As ruas eram uma grande ciclovia. Tinha gente que até pra capital João Pessoa, a uns 23 km daqui, ia pedalando e totalmente feliz. Mas a cultura da pressa chegou aqui. Hoje, motocicleta é como celular. Todo mundo, por mais pobre que seja, tem que ter uma. Mesmo no município de Lucena, que fica separada de Cabedelo pelo Rio Paraíba, onde a cultura da bicicleta era marcante, hoje, o que se vê é moto, moto, moto. Digo marcante porque as bicicletas de lá tinham adornos em todas as suas partes: pedal, pneus, acentos, etc. Havia bandeirinhas para pendurar nelas, mil e um tipo de adesivos, penduricalhos, pareciam até um boi-bumbá. As antigas oficinas de conserto de bicicleta, antes tão abundantes aqui, agora são raras. O que tem é oficina de conserto de moto. Nada mais natural. Diz a lenda que quando um rapaz tem uma moto, é mais fácil arranjar namoradas e ficantes com facilidade aqui. Para quem não sabe, um ficante é um tipo de relacionamento em que uma pessoa apenas fica com outra, sem compromisso ne-ne-nenhum, com total consciência dos dois sobre isso. Existem até pessoas que já têm ficantes fiéis: sabe que quando vai pra um ou outro evento vai ter uma pessoa certa pra ficar. Até perguntei aos "boyzinhos" (meninos de 15 a 20 anos) daqui se essa história de moto facilita pra ter namoradas era verdade. E eles comprovaram que desejam veementemente uma moto porque as meninas querem passear, andar, e realmente preferem rapazes com moto. Esse fato foi confirmado pelos próprios moto-táxis, que contam histórias incríveis de como são até assediados pelas freguesas. Aqui, como a oferta de emprego é insuficiente para a demanda, muitos rapazes famintos por uma fonte de renda acabam alugando motos a R$ 50,00 por semana e começam a rodar. O maior temor de muitos deles é a falta de habilitação. Por isso, quando tem fiscalização da Polícia Rodoviária, alguns nem saem de casa com suas motos. Outros, mais audaciosos, ficam tomando atalhos de rua em rua, etc. Um fato que ficou até comum aqui é a história de mulheres que traem seus maridos com moto-táxi. Já mulheres como moto-táxi já é mais difícil. Quando alguém não tem emprego aqui, geralmente escolhe ser moto-táxi. Se tiver um carro vai ser motorista alternativo e cobrar o mesmo preço cobrado pelos ônibus que conduzem até João Pessoa. Agora, algumas imagens de motos pra lá de iradas!
 

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