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Quando você não é você - Homenagem aos fakes do Orkut e outras redes sociais

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010


Não espero concordância com o que digo aqui; é apenas uma ligeira inspiração. Já fui fake... tenho um fake, mas não utilizo muito. Só pra lembrar, fake, em inglês, significa, falso.
A bem da verdade, o fake, o perfil falso, nada mais é, na minha opinião, do que uma retratação do que acontece na realidade também. Convivemos com pessoas que não são elas mesmas, muitas vezes por proteção própria.
Seria incomum não expressarmos nossas opiniões nem revelarmos nosso viver, nossas fomes, erros e prazeres tais quais se manifestam na realidade íntima?
Quantas vezes silenciamos palavras e eventos para não afastar alguém a quem achamos ser necessário e útil pra o nosso viver?

Ser fake é uma brincadeira possível na internet, principalmente nas redes sociais. Posso ser o ator, o jogador, o personagem que sempre admirei. Posso ser até o "eu" que escondo a sete cadeados, protegido de toda revelação e possível rejeição.
Posso adicionar a comunidade com que mais me identifico.
Posso adicionar quem eu achar mais atraente e bonita. Ou até meu pior inimigo a fim de conhecê-lo melhor.
Posso inventar alguém, posso inventar uma vida, inventar histórias e descobrir como os outros vêem essa pessoa.
Ser fake é assumir uma identidade nova, mas que pode estar tão antiga em meu coração quanto eu mesmo.
Enfim, existem várias razões para se fazer um perfil fake. O que não quer dizer que todo fake seja falso.
Então, fiz essa poesia pensando nas possibilidades de um fake; mas não digo nada como verdade definitiva ou absoluta.


"Qndo vc naum eh vc dah ++ coragem
Qndo vc naum eh vc, sim ou naum eh bobagem!"
Quando você não é você, está mais livre
Sou eu sim, sou eu sim!
Não há crise de identidade
Não há fuga da realidade
Quando você não é você
Certeza ou dúvida tanto faz
Quando você não é você... diz o que bem quiser
A resposta tanto faz
Quando você não é você dá menos "egonia"
Nenhuma agonia! Só porque não é com você mesmo
Você mostra sua pior foto!
Você mostra seu pior defeito!
Vc mostra toda roupagem e toda nudez
Quando você não é você
A ética se cala
Quando você não é você
Mentir e dizer a verdade é a mesma coisa
Com onda, sem onda vai navegar
Com perna, sem perna vai correr
Quando você não é você nao importa se vai machucar
Não importa se vão te olhar com desprezo
Não importa se vão descobrir teu perfil
Quando você não é você até a solidão alegra
Não é com você mesmo
Porque você não é você

DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA..


Esse comentário foi deixada em uma postagem do blog e após averiguar as informações, achei importante divulgá-la, porque no Brasil parece que ainda impera uma mórbida mentalidade em relação à corrupção, crimes e injustiças "Já passou, já aconteceu, pra que mexer nisso? Vá brincar carnaval, vá aproveitar o verão!"

Mais informações:


DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...



"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão têm direito inalienável à Verdade, Memória, História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado


O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato "JOSÉ LOURENÇO", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista, encarados como “socialistas periculosos”.



O CRIME DE LESA HUMANIDADE


O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.


A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará É de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e pelos Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos


A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.


AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;


A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA


A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.


QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA


A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem encontrar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes procurados no "Geopark Araripe" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?



A COMISSÃO DA VERDADE


A SOS DIREITOS HUMANOS deseja apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e a envie para seus representantes na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe o local da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.


Paz e Solidariedade,


Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
 

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