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Gráfico com elementos representativos da Paraíba

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A imagem abaixo é uma imagem transparente feita com base numa pintura (feita na parede) existente na Estação de Ciências, Cultura e Artes, em João Pessoa.
Ela mede 28,75X6,46cm, PNG, 300 DPI.
A imagem representa elementos culturais bem típicos da Paraíba.

Para baixar clique na imagem!


Foto original:

Já agradeceu por seu punho hoje?

Há uns dias atrás, eu tinha feito um pedido a Deus: que Ele restaurasse a mão da minha mãe, pois ela tinha sofrido uma paralisia no braço. Então, do punho pra baixo, quer dizer, até a ponta dos dedos ela perdeu a força e os movimentos.
Para mim foi como um tiro profundo no coração, imagino que para ela foi uma dor incomparável. Porque suas mãos são marcadas pelo trabalho, honestidade, carinho, e toda uma história de uma mulher batalhadora.
Não levei em conta se eu mereço que Deus me ouça ou não. Nunca tenho muito o que apresentar diante de Deus; mas ousadamente pedi que Ele restaurasse aquele bracinho enferno.
Foi aí que me toquei como nunca agradeci pela saúde do meu braço. Reflita consigo mesmo: eu escrevo com auxílio de uma mão, pego nos objetos, dou txau, levanto as mãos em saudação, bato palmas, carrego minhas compras, acaricio os meus entes queridos, levo meu cachorrinho pra passear, passo o dia digitando no computador, utilizando um mouse pra tantas funções acionadas pelos cliques mecânicos. Assino cheque (se eu tiver), cumprimento a mão das pessoas, mudo de canal, controle o meu aparelho de som, me visto, dirijo o carro, me calço, me desnudo, passo o sabonete no corpo, me espreguiço, brinco, arrumo o quarto, jogo volei (ou outro esporte que exija a mão), se sou casado uso a mão para agradar o meu amor; limpo os ouvidos, assoo meu nariz, me coço, etc. Enfim, há uma lista de coisas tão comuns que fazemos com as mãozinhas, em especial, com a mão com que aprendemos a escrever e ser mais hábeis.
Fiquei ainda mais triste quando me toquei pra essas possibilidades. A minha mãe estava privada dessas coisas. Não sei por quanto tempo.
Mas, hoje, ela está bem melhor e, mesmo sem ter recuperado totalmente a força da mão, ela já escreve, maneja bem os objetos e com a fisioterapia minha esperança é que ela melhore gradativamente. O bracinho já está firme, já fica em pé, não há aparência de fraqueza nas mãos e ela pode, esteticamente, ficar mais tranquila.
O pedido foi acompanhado de uma pequena promessa: se ela melhorasse de modo convincente eu divulgaria essa ação misericordiosa de Deus no blog. O que isso tem de mais? Ora, falar de Deus é falar de sua/minha fé, e toda exposição gera cobranças, gera interpretações variadas de diferentes pessoas. Algumas dssas interpretações, por vezes, podem nos magoar, podem querer direcionar o coração para a dúvida, insegurança, ódio e indignação. Hoje, já não me importo com isso e, pelo menos, é útil falar de algo que dê esperança, principalmente nesses momentos difíceis que podem aparecer na vida de qualquer pessoa.
Insisto que Deus atendeu porque ele é misericordioso, não porque eu tenha méritos. E se relato, relato de modo sincero, sem dúvidas, sem querer ser ostensivo. Falo do que é real, de algo que aconteceu. Tenho por certo que os ouvidos de Deus ainda não estão assim tão abalados para que não possa nos ouvir e que Deus não resiste a um coração quebrantado. O meu estava.
Espero estar contribuindo positivamente pra vida de quem ler esse texto. Tem muita coisa mesmo que peço e não recebi ainda, mas essa eu recebi.
 

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